domingo, 26 de abril de 2009

Traz uma lembrancinha.



Toda vez que minha irmã viajava eu tinha o costume de pedir uma lembrancinha. Como a Lu é uma grande aventureira, tenho muitos chaveiros, bonecos, bonés, porta-canetas e camisetas de diversos lugares do país, o que me permite -por favor, não expalhem pra ninguém - tirar onda de rapaz que vive viajando.

Desta vez não podia ser diferente. Ela mbarcou para a Nova Zelândia, mas não sem antes ouvir o já tradicional "Não volta sem me trazer uma lembrancinha, por favor!".
Hoje, mais do que nunca, penso diferente! Quero que ela não volte sem me trazer uma lembrança
que eu nunca mais me esquecerei!
Quero que ela traga a certeza de que correu atrás de seu
sonho, para quando eu fraquejar, lembrar que é possível perseguir um sonho até saber que já encontrei o que buscava.

Quero que os próximos discursos que ela me der sejam feitos em inglês.

Quero que quando ela retorne, me comprove que não existem distancias para o amor.

Quero que ela me traga a certeza de que apesar das desavenças, fazemos todos parte de um único mundo e precisamos conhecê-lo, pois ele é grandioso de mais.

Claro, se puder trazer algo material eu não vou me importar...

Mas o mais importante ela já me deu. Tenho convicção que daqui há alguns anos, se meus bens teimarem em fazer de mim um escravo, poderei pô-los nos seus lugares e abandoná-los para viver uma grande aventura!

Ah, não posso me esquecer que ainda quero uma foto da Lu pulando do maior Bungee Jump do mundo.

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