sábado, 29 de maio de 2010

Invictus (William E. Henley)


Noite à fora que me cobre
Negra como um Breu de ponta a ponta,
Eu agradeço, a sejam quais forem os deuses
Por minha alma inconquistável.

Nas crueis garras da circunstância
Eu não fiz cara feia ou sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça está sangrenta, mas não abaixada.

Além deste lugar de raiva e lágrimas
É iminente o Horror da escuridão,
E ainda o avançar dos anos
Encontra, e deve me encontrar, sem medo

Não importa o quão estreito seja o portão,
O quão carregado com castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o mestre de meu destino;
Eu sou o capitão de minha alma.

(Tradução de Matheus Sukar)

*Conheci a poesia acima assistindo ao ótimo filme Invictus!


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