quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

De Lula à nova escola

Posto aqui meu trabalho de linguística:


Lula e a língua do povo (Revista Educação), de Josué Machado, usa o presidente como exemplo para atentar à necessidade de modificar a maneira com que se é “ensinada”a língua portuguesa.

O autor inicia falando sobre a aprendizagem de Lula referente aos erros gramaticais e o compara a outros ex-presidentes, como Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso, deixando claro que a desenvoltura com o discurso não é fator decisivo para a competência do político, o que é, de fato, verdade, afinal, FHC é formado em sociologia, o que não o impediu de fechar estes cursos nas escolas de ensino médio, enquanto o atual presidente, mesmo sem ter frequentado a escola formal, possui a fama de alcançar os maiores investimentos em educação, jamais visto antes.

Segue demonstrando que acredita em que “todo falante sabe instintivamente sua língua e só precisa ser ajudado a desenvolver-se nela por meio da prática e de exercícios agradáveis”, e que “o que o ensino oficial não pode é ignorar tais registros, sob pena de flutuar na irrealidade” entrando em um tema que pode explicar o problema em sua raiz. A educação de nosso país permanece atrasada e o ensino da língua ainda trata de “enquadrar” os estudantes ou simplesmente tentar corrigir aquilo que considera errado.

Conclui dizendo que “o estudante não pode ser sobrecarregado com regras artificiais tenebrosas”.

Portanto, demonstra que a forma de se aprender a usar “corretamente” a língua deve ser prazerosa e com aplicação direta, implicando em uma mudança no ensino, pois “o mais importante na fala, no discurso, na escrita, é a clareza”.

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