segunda-feira, 18 de maio de 2009

Não recomendo!

Li "O Vendedor de sonhos" de Augusto Cury com uma grande expectativa. Claro, me decepcionei.
Ingênuo e arrogante. Tudo o que eu não gosto.
O livro possui uma leitura cansativa e em alguns momentos você pensa: "Jura, que viagem...". O autor tenta lidar com coisas reais, mas perde-se, e o livro fica com mais ficção do que filmes de super-heróis.
Chega ao cúmulo de, apresentando uma meia dúzia de teorias, tentar convencer-nos de que a classe explorada, hoje em dia, são os grandes empresários e a elite intelectual, não conseguindo ser tão "felizes" quanto os trabalhadores que não tem "muito" com o que se preocupar.
Confesso que chegando em um determinado capítulo, entitulado "Abalando alguns pilares da teoria Marxista" pensei que fosse estremecer de raiva, mas aquele, sem dúvidas, é o melhor capítulo do livro, já que é muito divertido, chega a ser uma comédia por conta da arrogância, prepotência e ignorância do que estava escrito naquelas páginas.

Livro pseudo-intelectual e sem embasamentos políticos, sociológicos ou psicológicos, o que seria necessário, levando em conta a grandiosidade da proposta levantada pelo livro, enfim...
NÃO RECOMENDO!

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