Assassinado há mais de quarenta anos nas selvas bolivianas, com ajuda da CIA, o líder revolucionário Ernesto Che Guevara continua amedrontando os Estados Unidos. O medo de um exemplo de vida que se impõe é tanto que obrigou o país imperialista até mesmo a retirar uma estátua do argentino que figurava em uma das entradas do famoso Central Park, em Nova Iorque.
Parlamentares republicanos enviaram carta à prefeitura da cidade pedindo
a retirada alegando que "o revolucionário foi reconhecido inimigo dos EUA e que acolheu as políticas repressivas da União Soviética".
A escultura, que na realidade refletia uma "estátua viva", seria retirada de qualquer maneira, já que fazia parte de uma exposição temporária. Mas chamam a atenção os queixumes dos republicanos, capazes de enxergar violência na solidariedade e no amor à liberdade, representados por Che, ao mesmo tempo em que apoiam vivamente a matança comandada pelos Estados Unidos no Iraque. Uma estátua não é capaz de sair andando, mas o exemplo de vida de Che Guevara até hoje se impõe e faz tremer os donos do poder mundo afora.
Parlamentares republicanos enviaram carta à prefeitura da cidade pedindo
a retirada alegando que "o revolucionário foi reconhecido inimigo dos EUA e que acolheu as políticas repressivas da União Soviética".A escultura, que na realidade refletia uma "estátua viva", seria retirada de qualquer maneira, já que fazia parte de uma exposição temporária. Mas chamam a atenção os queixumes dos republicanos, capazes de enxergar violência na solidariedade e no amor à liberdade, representados por Che, ao mesmo tempo em que apoiam vivamente a matança comandada pelos Estados Unidos no Iraque. Uma estátua não é capaz de sair andando, mas o exemplo de vida de Che Guevara até hoje se impõe e faz tremer os donos do poder mundo afora.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
Nenhum comentário:
Postar um comentário